domingo, 24 de abril de 2016

"10 Perguntas...", por Karim Serri

10 PERGUNTAS QUE VOCÊ, MÚSICO, INTEGRANTE DE UMA BANDA DE SOM AUTORAL DEVE FAZER PARA SUA NAMORADA ANTES DE PEDI-LA EM CASAMENTO:


Karim Serri

1 — Amor, você sabe que eu sou músico né?

2 — Você sabe que os shows são de noite e final de semana, né?

3 — Você vai reclamar quando eu tiver que tocar sexta, sábado ou qualquer outro dia de noite ?

4 — Você  sabe que eu não estou tocando esses dias mas que um dia isso pode acontecer? 

5 — Você sabe que meu equipamento custa mais caro do que um carro, e que eu ando a pé?

6 — Faço loucuras do tipo: ir viajar com minha banda e voltar só depois de 15 dias, sem um tostão no bolso, tudo bem pra você?

7 — Ensaio toda semana, gasto dinheiro e deixo de comprar roupa pra comprar um pedal, um prato, uma guitarra e assim será até o fim dos tempos, certo?


8 — Quando sumir dinheiro da conta, provavelmente gastei em equipamento, você não deve perguntar onde foi parar aquela grana, e quando eu falar que aquele pedal custou 50 reais você deve fingir que acreditou ok? 

9 — Não pergunte "quando você vai começar a ganhar dinheiro com isso", ok?

10 — Quando Você estiver olhando pro meu equipamento nunca pergunte “você comprou isso quando que eu nunca vi”?, pois a resposta sempre será, "faz tempo”.

Se a resposta for positiva para as perguntas 1, 2, 4, 6, 7, 8, 9 e 10 pode casar, é a mulher da sua vida! Caso contrário corra, fuja que é encrenca!

Karim Serri

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ferreira Gullar, poeta: "O PT é o partido da mentira"

A Folha perguntou a algumas pessoas se o impeachment era golpe. Vale sempre a pena ver o que disse o querido e brilhante Ferreira Gullar:

Silva Junior/ Folhapress
"Desculpe, companheiro, mas essa pergunta mais parece uma piada. À exceção de Lula, Dilma e sua turma, ninguém acredita nisso. Você chamaria de golpe um procedimento de impeachment que segue todas as normas determinadas pela Constituição e que, por  isso mesmo, tem permitido aos defensores da acusada exporem seus argumentos e até mentirem vergonhosamente, como ao afirmar que se trata de um golpe? O PT é o partido da mentira, tanto que até hoje afirma que não houve mensalão, foi tudo inventado pela imprensa. Só que é mais fácil pegar um mentiroso que um coxo."

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A História de Lais Souza, por Patricia Vellenich

Um belo documentário sobre a maravilhosa Lais Sousa.

Imagens: Elias Fábio
Edição e Finalização: Samuel Wendel
Videografismo: Jessé Mariano
Produção: Alessandra Neves e Sueli Marques
Reportagem: Patricia Vellenich










terça-feira, 12 de abril de 2016

"Sobram crimes para o impeachment", de Roberto Freire

Por Roberto Freire, para a Folha de S.Paulo

Após a fracassada tentativa de ludibriar a opinião pública ao difundir a falácia de que haveria um “golpe” em curso com o processo de impeachment, a nova estratégia de Dilma Rousseff é dizer que não há crime de responsabilidade a fundamentar o pedido em tramitação na Câmara dos Deputados. Felizmente, o proselitismo político de quinta categoria que parte do Palácio do Planalto não é capaz de derrubar a materialidade implacável dos fatos. Como afirmou a advogada Janaína Paschoal, coautora do documento também formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., “sobram crimes” que justificam o pedido de afastamento da presidente da República.

As “pedaladas fiscais”, como o lulopetismo tornou conhecidos os atrasos nos repasses aos bancos públicos com o objetivo de maquiar as contas do governo, não são um mero detalhe contábil. Trata-se de flagrante violação ao Inciso III do Artigo 11 da Lei 1.079/1950, que regulamenta o impeachment, o que configura crime de responsabilidade. Assim como os decretos assinados por Dilma sem autorização do Congresso, que abriram créditos suplementares ao Orçamento, prática ilegal tipificada no Inciso VI do Artigo 10 da mesma lei.

Como se não bastassem as “pedaladas”, as gravações de conversas entre Dilma e Lula, obtidas com autorização judicial, desnudaram a sórdida tentativa do governo de obstruir o bom funcionamento da Justiça. É evidente que a indicação do ex-presidente para a Casa Civil teve o intuito de garantir o foro privilegiado ao chefe do PT e livrá-lo das investigações da Lava Jato na Vara Federal de Curitiba, sob os auspícios do juiz Sérgio Moro. Este crime embasa outro pedido de impeachment já apresentado à Câmara, pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que provavelmente não será objeto de análise em função da aprovação do primeiro parecer – mas demonstra cabalmente a irresponsabilidade sem limites do atual governo. 

Desesperados para evitar um impeachment que, como se vê, tem total respaldo jurídico, além de contar com o apoio majoritário da sociedade (68% dos brasileiros querem o afastamento da presidente, segundo o Datafolha), Dilma, Lula e o PT não tiveram pudores em abrir um balcão de negócios na Esplanada dos Ministérios, cooptando políticos e partidos para que votem contra o impedimento.   

O desavergonhado loteamento de cargos chegou a tal ponto que até o Ministério da Saúde, em meio aos surtos de dengue, vírus da zika, chikungunya e da gripe H1N1, foi transformado em moeda de troca para angariar apoio na votação, o que dá a medida do “grau de abjeção em que se projetou a Presidência da República”, como bem apontado por esta Folha em editorial. 

Votaremos pelo impeachment em consonância com o desejo dos brasileiros, em obediência à Constituição e respeitando o processo democrático. Exatamente como fizemos em 1992, à época com o apoio incondicional do PT, que cerrava fileiras conosco e não qualificava o movimento como “golpista”. Ironicamente, 24 anos depois, os petistas se veem enredados de tal forma em práticas criminosas que fazem o governo Fernando Collor parecer digno de julgamento por um tribunal de pequenas causas.

Enquanto o Planalto apela aos meios escusos que lhe são próprios, temos de intensificar a mobilização na planície, nas ruas, de norte a sul do país, e também no Parlamento. Com força de vontade, coragem e altivez, sem ódio e sem medo, o povo brasileiro irá se livrar daqueles que se apoderaram do Estado em nome de um projeto de poder. Não vai ter golpe. Vai ter impeachment!

Roberto Freire, 73, deputado federal por São Paulo, é presidente nacional do PPS - Partido Popular Socialista

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Bibi desmente "manifesto" lançado pelo PT em seu nome

Meus caros,
desmentindo a imprensa paga e mentirosa desse governo corrupto, que teve a audácia de regurgitar um "manifesto" pífio e falacioso em nome de Bibi Ferreira, segue sua palavra verdadeira, abalizada e autorizada sobre a crise atual. Como disse a amiga Deolinda, "a verdade sempre vence. A integridade também".

Compartilhem, para que se desfaça essa confusão lamentável perpetrada pelo PT, e não reste mais qualquer dúvida sobre o assunto.


sexta-feira, 1 de abril de 2016

"Do STF pra Lulinha, com amor e sordidez", por José Nêumanne Pinto

JOSENEUMANNE
01 Abril 2016 | 09:47

STF decidiu deixar Lula dormir sem a ameaça do Japonês da Federal à porta por mais uns dias, só Deus sabe quantos

Sob a proteção da deusa surda e venda

A decisão do Poder Discricionário de dar um prazo pra sossego e paz pro Jararaca & Ratão, ao contrário do que possam pensar os desinformados e desavisados, tem menos que ver com o fato de a grande maioria dos membros ter sido nomeada por ele e pela Presidanta Dilama (apud Edgardo Pires Ferreira), e muito mais pela histórica tradição leniente da mais alta instância da Suprema Chicana. Esta inocentou Collor, que tinha sido impedido, por falta de provas. E enterrou a Operação Castelo de Areia por firulas jurídicas a gosto de Márcio Tomem Bestas, adequando-se à sua condição de Elevada Corte. O mensalão não fugiu a essa regra. Os bagrinhos, incluindo a banqueira, cumprem pena e os vassalos da Coroa Mandante palitam os dentes sossegados em casa. Zé Dirceu é a exceção porque reincidiu e até o rábula mais rastaquera sabe que reincidência não se perdoa. Isso até certo ponto. Antes de Levando os Ovos se aposentar, o operador da quadrilha será liberado para gozar do ócio furtado em suas casas de campo. Lulinha Faz Amor Ni Nóis não ignora o princípio aritmético que faz de 67 (condenados na primeira instância da República de Curitiba) ou de 17 (sentenças de Moro), número muito maior do que zero condenação de amigos de fé, irmãos, camaradas pela Tribuna Extrema. Enquanto ele estiver fora da jurisdição do juiz que condena, estará à disposição da subordinada no desgoverno para comprar votantes do Bordel Federal com dinheiro nosso nas mãos do Brechó de Madama, que funciona na sede dos Palhaços da Terraplenagem Subornante.
Nêumanne
Ontem se fez o óbvio: os políticos têm um pouquinho de medo (muito pouco, é verdade) do Cidadão da Silva, porque depende de votos. Mas a prerrogativa necessária da manutenção da Corte (em todos os sentidos da palavra, inclusive o que envolve lisonja e assédio) fora do alcance do clamor popular não os imuniza da contaminação de convescotes de caviar e champanha do Planalto Central, a distâncias cósmicas das planícies da produção e do consumo. Tornados estrelas do Impeachment Circus, os membros da Corte do Gentil Aliciamento só não levam câmeras e microfones pra casa porque não querem carregar peso e sabem que estes estão sempre à disposição de tutti quanti. E as lisonjas que os cercam (nomeação de rebentos para postos públicos vitalícios pagos pela plebe ignara, entre outras) os impedem de enxergar o pressuposto evidente da própria vitaliciedade, que lhes permitiria, se lhes aprovousse, praticarem a ingratidão, segundo o velho De Gaulle a maior virtude dos poderosos.
Eu sei que hoje é sexta, dia de festa, mas não esperem deste velho e desacorçoado profissional da comunicação condescendência com a malandragem. Nesta véspera de folga, cabe-me apenas destilar fel que nem o vício da  água de coco consegue amenizar. Cuide-se, camarada! Estão fechando a torneira da Lava Jato. A sorte de Sérgio Moro, alvo da inveja vil e da covardia parva, está em nossas mãos. Se relaxarmos, teremos de conviver com a impunidade que ele tenta desafiar.
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