foi há quinze anos. Em uma de minhas
visitas ao grande e saudoso Nicolau Tuma, terminada a prosa sobre política e a contribuição dele à edilidade paulistana e à Câmara Federal, peço-lhe que deixe registrada a poesia
que recitou originalmente em 8 de maio de 1955 - primeira vez em que se
comemorou o Dia das Mães no
Brasil - na Record, junto a Guilherme de Almeida e Carmen Prudente.
Ele aceitou. Recitou-a com aquela voz de velho speaker, voz aveludada, almofadada pelo tempo. Ouçam. É uma poesia triste, porque
Nicolau - segundo ele mesmo conta - já perdera sua mãe, a mãe de sua mãe e a
mãe de sua filha, que morreu no parto, aos 25 anos. A poesia é portanto, para
as mães que não puderam ter seus filhos nos braços.
Sofrido Nicolau. Saudade.
Sofrido Nicolau. Saudade.
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